aria inteligente leva mais segurança aos conjuntos habitacionais, além de reduzir os custos com mão de obra

Um negócio que começou com a proposta de reduzir os custos com a mão de obra nos condomínios, hoje é visto como um importante item de segurança. A portaria remota, eletrônica ou inteligente, já é realidade em vários conjuntos habitacionais de Londrina. A implantação do sistema pode reduzir entre 30% a 40% as despesas da administração. Esta, por sua vez, consegue ter um histórico do controle de acesso de moradores e visitantes.

O gestor da Porter em Londrina, Ricardo Rennó, explica que a tecnologia tirou o profissional da portaria e o levou para um local seguro, climatizado, supervisionado e auditado. Ele afirma que os atendentes da central recebem treinamento, são orientados a seguir o estatuto de cada condomínio e os procedimentos de segurança.

Com a instalação da portaria eletrônica, os condomínios não só reduzem os custos da folha de pagamento como zeram o passivo trabalhista. “Mas o maior ganho é a segurança”, garante. O gestor aponta que todas as entradas e saídas do empreendimento ficam registradas em áudio, vídeo e comandos do sistema. “É possível fazer auditoria dos atendimentos, ouvir o que os atendentes falaram com moradores e visitantes”, informa.

Uma das novidades no controle de acesso é o uso da tecnologia QR Code que, em breve, substituirá a Tag. O sistema permite que o morador envie, pelo celular, convites aos amigos e o código de acesso ao condomínio na data e horário estipulados. Rennó destaca que a empresa atende a normativa que exige rota de fuga e explica que todas as portas do empreendimento são abertas ao ser acionado o dispositivo de incêndio.

De acordo com o gestor, a empresa também assume a manutenção preventiva e emergencial da portaria. “Se, na madrugada de sábado, deu algum problema no motor dos portões, vai um plantonista nosso até lá. Se o problema não for resolvido, fica um porteiro no local”, explica. A central de atendimento e monitoramento funciona 24 horas por dia durante o ano todo. Os quatro porteiros trabalham em regime de escala e fazem uma média de 4 mil atendimentos por dia.

Depois de pesquisar bastante, mais especificamente em 18 prédios de 25 que usam algum tipo de tecnologia, o professor e síndico do Condomínio Residencial Mundo Novo, Nelson José Rodrigues Machado, decidiu instalar a portaria remota. Há pouco mais de dois meses, prédio contava com cinco porteiros e uma faxineira. Os principais motivos da mudança foram a busca por mais segurança e redução dos custos, que caíram 44%. Machado conta que a maioria dos moradores aprovou o novo sistema.

BIOMETRIA
O gerente de projetos do Grupo Reinforce, Anderson Luis de Souza, diz que, entre as inovações da portaria eletrônica, estão o uso de biometria digital, sistema de reconhecimento facial, e abertura de portas por aplicativo de celular. A principal função das novas tecnologias, segundo ele, é garantir que todas as pessoas que acessam o condomínio tenham autorização para isso.

Segundo Souza, a portaria inteligente pode ser integrada a vários outros serviços de segurança, como os sistemas de câmeras e alarmes, cerca elétrica, monitoramento tático, ronda virtual. De olho nas tendências futuras, o gerente do grupo diz que a empresa tem estudado a área analítica de imagens. “É o sistema reconhecer padrões fora do normal, como um carro em velocidade alta no estacionamento”, exemplifica.

O síndico do Condomínio Quinta da Boa Vista IV, Pedro Guilherme Fonseca Rupp, diz que, antes de instalar a portaria eletrônica, em 2016, mantinha quatro porteiros para tomar conta de 54 apartamentos. A principal resistência dos moradores, segundo ele, foi a demissão dos funcionários, que atuavam há mais de 15 anos. Para minimizar o impacto da mudança, o síndico conta que conseguiu um novo trabalho para todos. Na avaliação de Rupp, as principais vantagens do sistema são o maior controle de acesso e a segurança.

COMO CONTRATAR O SERVIÇO
O mercado de vigilância eletrônica está em crescimento e muitas empresas oferecem o serviço. Mas como escolher uma delas? O gerente administrativo da Prosiga Vigilância, Paulo Henrique Rei da Silva, diz que é necessário tomar alguns cuidados na contratação. O primeiro deles é checar se a empresa é autorizada pela Polícia Federal para prestar esse tipo de serviço.
“Tem que pedir toda a documentação, ver se os vigilantes são capacitados para trabalhar armados”, afirma. Também é importante verificar se a empresa é idônea, se não emprega menores de 16 anos, salvo em condição de aprendiz, se está recolhendo todos os impostos em dia. Se o condomínio não fiscalizar, pode responder na Justiça pelas irregularidades.

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